O Último Adeus
A mão já frágil repousa,
Os olhos se fecham lentos,
O tempo se esgota manso,
E se desfaz em momentos.
As vozes se tornam distantes,
O medo já não existe,
Pois quando a morte se achega,
Ela vem como um convite.
Os rostos que choram ao lado,
São ecos de um passado,
Mas o que parte não teme,
Já cruzou o outro lado.
E no fim, tudo é silêncio,
Tudo volta ao seu lugar,
Pois a vida é só passagem,
Um vento que vai soprar.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 31/01/2025
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