No fim da estrada vazia,
Uma casa envelhecida,
Janelas sempre cerradas,
Com ares de alma esquecida.

Ninguém ousa entrar,
Dizem que ali vive o medo,
Que as sombras dançam sozinhas,
E há sussurros no segredo.

À noite, as portas rangem,
Sem que o vento ali sopre,
E quem tenta desvendar,
Nunca mais volta a noite.

Mas se um dia houver coragem,
Se alguém for descobrir,
Talvez a casa revele,
O que ali nunca partiu.