Velho Marinheiro
No porto ele se senta,
Olhos fundos a sonhar,
Já cruzou mares distantes,
Mas não pode mais navegar.
O vento salgado lhe conta,
Histórias do que passou,
Lágrimas e tempestades,
Que o tempo nunca apagou.
A bússola já enferruja,
Mas a alma segue o Norte,
Pois quem nasceu para o oceano,
Nunca teme a própria sorte.
E ali, entre gaivotas,
O velho marinheiro espera,
Que as ondas o levem de volta,
Para sua última primavera.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 31/01/2025
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