Menino de Rua
Ele corre entre os carros,
Sem saber onde pisar,
O mundo lhe negou tudo,
Até o direito de sonhar.
Os pés descalços no chão,
Sentem a cidade fria,
Cada esquina é um perigo,
Cada dia, uma agonia.
Mãos vazias, olhos cheios,
De uma fome sem fim,
Enquanto a vida lhe rouba,
O que sobrou de si.
E quando a noite chega,
Deita onde puder,
No coração só um desejo:
Que o amanhã seja qualquer.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 31/01/2025
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