Noites de Solidão
A cidade dorme em silêncio,
Mas meu peito não descansa,
São ecos da tua ausência,
Na penumbra que me alcança.
Os postes piscam ao longe,
Como quem tenta me ver,
Mas a solidão me abraça,
Sem nada a me oferecer.
O vento sopra teu nome,
Traz memórias a vagar,
Cada lembrança machuca,
Cada sonho a se apagar.
Amanhã será mais um dia,
De passos sem direção,
Enquanto a noite insiste,
A manter-me na escuridão.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 31/01/2025
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