Rua Sem Nome
Passos ecoam no beco,
Sem rosto, sem direção,
A cidade não vê meu medo,
Nem escuta minha aflição.
Os postes falham sua luz,
A noite engole o caminho,
Os prédios sussurram segredos,
Que me seguem bem de mansinho.
Um vulto cruza a esquina,
Tremo, acelero o andar,
Mas quem vive à sombra da rua,
Nunca encontra um lar.
E assim sigo sem rumo,
Entre becos e ilusão,
Sou apenas mais um nome,
Que se perde na escuridão.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 31/01/2025
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