O destino é como areia em nossas mãos,
Escapa entre os dedos, sem pedir licença,
Tentamos segurar, mas ele é vão,
E se esvai como uma doce crença.

Entre os dedos, o tempo escorre,
Cada segundo é uma escolha a fazer,
E o destino, com seu curso, corre,
Deixando-nos, às vezes, sem saber.

Mas mesmo entre os dedos, há esperança,
Pois o destino não é um jogo certo,
Em cada movimento, uma aliança,
E cada erro é um acerto encoberto.

O destino é livre e se entrelaça,
Com nossas mãos, com nosso querer,
Mas, no final, ele nos abraça,
Nos levando, juntos, a renascer.