Confissões ao vento
O mais bonito retrato é o da própria natureza, pois, Deus com humildade fez sem tintas a sua beleza.
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Textos
A última companheira
No silêncio da noite, ela vem ligeira,
Com passos leves, sem aviso algum.
A morte é a última companheira,
Leva o corpo, mas deixa o que é comum.

Seu toque é frio, mas não é vingança,
Apenas parte do ciclo da vida.
Carrega os sonhos, rompe a esperança,
E deixa a dor na alma ressentida.

Há quem tema o seu chamado final,
E outros que a veem como redenção.
A morte é um mistério universal,
Que cruza o tempo e toca a criação.

No fim, resta o que o amor construiu,
Lembranças vivas, laços que não somem.
Pois, na verdade, quem nunca partiu,
É quem foi amado por quem o consome
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 31/01/2025
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