Grades frias
Grades frias contam histórias caladas,
Cada cela um mundo, um destino preso.
Sonhos murcham em noites apagadas,
Mas a esperança insiste em seu peso.
Muros erguem barreiras contra o mundo,
Separando a luz do mais puro brilho.
No isolamento, um vazio profundo,
Uma vida marcada por seu exílio.
O tempo na prisão parece estagnado,
Uma eternidade que custa a passar.
Mas no silêncio, um eco abafado,
Sussurra à alma que insiste em lutar.
E quem sabe, um dia, a liberdade,
Virá como um sopro de puro alento.
Pois mesmo nas trevas da iniquidade,
Há quem renasça em seu arrependimento.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 31/01/2025
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