Velho Caminho
Caminho velho, chão de poeira,
Passos marcados na imensidão,
O vento sopra feito bandeira,
Levando histórias pelo sertão.
Cada pegada tem seu peso,
Cada lembrança um jeito seu,
Na curva torta, um recomeço,
Na sombra mansa, um breve adeus.
O tempo dobra cada esquina,
Mas nunca apaga a direção,
O que já foi ainda ensina,
No coração de um caminhão.
E assim seguimos pela estrada,
De sol ardente ou céu chuvoso,
Pois cada volta da jornada,
Nos leva ao tempo mais saudoso.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 31/01/2025
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