Saudade
No peito pesa um vão imenso,
Que o tempo não quer preencher,
E cada dia é um silêncio,
Que insiste em me doer.
A rua segue tão vazia,
Mesmo cheia de passar,
Pois falta nela a tua alegria,
Teu jeito doce de falar.
O vento traz tua lembrança,
No cheiro bom de um café,
E a saudade, que não cansa,
Se faz abraço em minha fé.
Mas sigo firme, sem receio,
Pois sei que um dia vou te ver,
E a saudade que dói no peito,
Será só riso ao renascer.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 31/01/2025
Copyright © 2025. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.