Confissões ao vento
O mais bonito retrato é o da própria natureza, pois, Deus com humildade fez sem tintas a sua beleza.
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Presídio
Grades frias, olhos mortos,
Dias longos, sem perdão,
Os passos secos, os rostos tortos,
Silêncio pesa na prisão.

O tempo passa, mas sem pressa,
Os muros seguem sem ceder,
A liberdade, um rastro, uma promessa,
Que nunca chega a acontecer.

E quando a noite vem mais densa,
A alma chora, mas sem som,
Só quem já viu a dor imensa
Sabe o que é morrer sem dom.

E quem se perde nessa cela,
Mesmo que saia, não se acha,
Porque o inferno que se espera
Não é menor que essa forca baixa.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 01/02/2025
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