A Morte de um caminhoneiro
Enquanto em casa ficaste
A velha mãe amiga,
Desejando boa viagem
Para quem deixa saudade.
Cantando no seu caminhão,
Ainda lhe acena a mão,
Levando na solidão
A esperança de um coração.
As curvas que faz a estrada,
Parece lhe decorar
O cenário mais bonito
De quem vive a viajar.
Mas na serra mais adiante
Quem podia imaginar,
Que de uma falha qualquer
Deixaste de ali viver.
E aquela mãe e amiga,
Pode agora reconhecer,
Que naquela terra distante,
Podendo ali reviver.
Que naquela serra tão bela,
Perdeste numa tragédia,
Aquele que um dia beijou
Com sorriso a face dela
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 21/01/2008
Alterado em 23/01/2008
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