O Nome que a Dor Escreveu
Era um nome comum, de menina,
Escrito em caderno escolar.
Hoje ecoa em faixa, em esquina,
Gritando o direito de respirar.
Foi levada num ato covarde,
De quem confunde amor com posse.
E seu nome, cravado em alarde,
É memória que nunca se esconde.
A dor, essa marca maldita,
Agora carrega bandeiras.
Cada mulher ferida, aflita,
Repete seu nome em fileiras.
E enquanto houver lápide e chão,
E lágrimas que não secam no véu,
Seu nome vive na multidão,
Clamando justiça ao céu.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 01/05/2025
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