Confissões ao vento
O mais bonito retrato é o da própria natureza, pois, Deus com humildade fez sem tintas a sua beleza.
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Textos
Sangue nas Paredes do Silêncio
Na casa ninguém mais canta,
O riso morreu no portão.
O silêncio hoje espanta
Com cheiro de fim e prisão.

As paredes guardam segredos,
Batidas, insultos e dor.
O lar virou chão de medos,
De ausências e gritos sem cor.

Mas as marcas denunciam,
Mesmo caladas, falam alto.
As paredes que assistiam
Se tornam mural de assalto.

Um dia o sangue se limpa,
Mas a memória não mente.
Onde há silêncio que grita,
Há história de dor latente.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 01/05/2025
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