Corpo Meu, Lei Minha
Não toques sem meu querer,
Não fales sobre o que calo.
Meu corpo é meu para ser,
Livre de dor e estalo.
A carne que tu feriste
Agora ergue bandeira.
Mesmo em dor, ela resiste
Com alma forte e inteira.
A lei dormia em papel,
Mas meu sangue a despertou.
Hoje grito contra o réu
Que em silêncio me calou.
Corpo meu, lei minha, grito!
Não nasci para sofrer.
Sou mulher, sou infinito,
E escolho o meu viver.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 01/05/2025
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