A Mulher que Sobreviveu
Ela chegou com passos lentos,
Carregando mil cicatrizes.
Nos olhos, tantos tormentos,
Nos ombros, as cicatrizes.
Sobreviveu à noite escura,
A gritos, tapas, prisão.
E hoje é força e ternura,
É flor nas mãos da razão.
Fez da dor um novo chão,
Do medo, uma semente.
Cada passo é superação,
Cada gesto, resistente.
Agora ergue outras tantas,
Que ainda não escaparam.
Sua vida é ponte e planta
Para as que ainda choraram.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 01/05/2025
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