Filha da Dor, Irmã da Esperança
Nasceu no grito da mãe,
Que foi calada à força.
Cresceu ouvindo o desdém
De quem destrata e torça.
Mas a dor fez dela chama,
A esperança virou espada.
Transformou medo em trama,
Sua alma nunca foi calada.
Ela levanta outras tantas,
Com mãos de cura e de fé.
Carrega histórias santas,
Feitas de luta em pé.
É filha da dor, sim,
Mas não carrega vingança.
Tornou a vida um jardim,
Irmã viva da esperança.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 01/05/2025
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