Não Sou Estatística
Não sou número impresso,
Nem dado em relatório.
Tenho nome, dor e excesso
De calar meu próprio histórico.
Fui silenciada em vida,
Mas resisto em poesia.
Minha história não se liquida
Na frieza de um dia.
Não me conte em planilha,
Conte-me em dignidade.
Cada mulher que brilha
É resposta à impunidade.
Sou carne, flor e guerra,
Sou alguém, sou raiz.
E quem hoje me espera
Verá que posso ser feliz.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 01/05/2025
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