O Poema que Sangra
Este poema sangra vivo
Como a pele que cortaram.
É o verso mais altivo
Das vozes que silenciaram.
Tem o gosto de metal
E a cor da resistência.
É denúncia visceral,
Grito feito de urgência.
Cada estrofe é ferida,
Cada rima é uma dor.
Mas também é acolhida,
É palavra em clamor.
Este poema não cala
Enquanto houver opressor.
Sangra, sim, mas se embala
Na esperança e no amor.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 01/05/2025
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