Costurando Feridas
Com agulha e linha de dor,
Ela remenda o coração.
Costura o que restou do amor
Que virou desilusão.
Ponto a ponto vai refazendo
Os trapos da autoestima.
Com o tempo vai entendendo
Que o trauma não a define.
Não é roupa que se veste,
É a pele que se refaz.
Ela segue e não se abate,
Mesmo se falta paz.
Costurar é resistir
Com mãos de sabedoria.
Quem fere tenta punir,
Mas ela tece poesia.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 01/05/2025
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