A Mãe que Vira Escudo
Entre gritos e ameaças,
ela abriu os dois braços.
Foi muralha contra a dor,
protetora dos espaços.
Não era feita de aço,
mas sustentava a casa.
Com o medo como sombra,
ela não baixava a guarda.
Os filhos dormiam leves,
sem saber da tempestade.
Ela era a ponte firme
entre o medo e a liberdade.
Se um dia o mundo souber
a força que tem um grito,
verá que mãe não recua,
se faz escudo infinito.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 01/05/2025
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