As que Amam e Apanham
Entre beijos e socos,
a confusão do querer.
Elas amam esperando
o agressor entender.
Mas amor não se mede
em tapa ou humilhação.
Quem ama de verdade
não sufoca um coração.
Vivem presas no ciclo,
com esperança ferida.
Tentando justificar
o fim da própria vida.
Mas uma a uma desperta,
rompe o ciclo, se desfaz.
E entende, por fim,
que amor assim não é paz.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 01/05/2025
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