Poesia para uma Mulher Desaparecida
Sumiu sem deixar bilhete,
nem rastro no chão batido.
Seu nome é silêncio aberto
num caso jamais ouvido.
Era flor em botão tenso,
com sonhos ainda guardados.
Hoje é estatística fria
em papéis empoeirados.
Mas cada verso que nasce
a chama de volta à luz.
Sua ausência ainda fala,
a saudade não reduz.
Poesia não a devolve,
mas impede o esquecimento.
E faz dela semente
plantada no pensamento.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 01/05/2025
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