Quando Ninguém Olha
Quando a porta fecha e o grito ecoa,
ninguém vê o que o silêncio entoa.
É ali, no escuro de cada laço,
que muitas se tornam alvos no espaço.
A cidade dorme, o mundo gira,
e ela ali, com medo, respira.
Ninguém imagina o que se desfaz
na casa que um dia chamou de paz.
Quando ninguém olha, a dor cresce,
o afeto vira nó que não desce.
E a mulher se anula em si mesma,
como flor que murcha no dilema.
Mas quando alguém ousa enxergar,
a verdade começa a brotar.
E o que era sombra e esquecimento
vira justiça em movimento.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 01/05/2025
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