Não é covardia o medo que vem,
mas coragem é levantar também.
Mesmo sangrando, mesmo em pedaço,
seguir é ato de puro aço.

Ela sangra da alma, da pele, da fé,
mas pisa firme onde a dor é.
E mesmo sem força, sem direção,
grita calada com o coração.

Coragem que sangra não se encerra,
vira bandeira, vira nova terra.
Onde antes havia escuridão,
nasce justiça com emoção.

Mulher que sangra e ainda caminha
é revolução em carne sozinha.
Cada passo seu é documento
de um mundo novo em movimento.