Um Nome na Lei
Era só mais uma mulher morta,
mais um crime batendo à porta.
Mas dessa vez a dor virou lei,
e o nome dela, ninguém mais esquece.
A lei tem rosto, tem memória,
carrega nos artigos uma história.
Foi sangue que manchou o papel,
mas também escreveu um novo céu.
Não traz de volta quem partiu,
mas impede que o mal prossiga hostil.
Cada artigo é um escudo a brilhar
contra a violência que quer matar.
Um nome na lei, um basta na dor.
É justiça brotando do horror.
Para que nenhuma seja esquecida,
e toda mulher seja protegida.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 02/05/2025
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