Na Porta da DEAM
Na madrugada ela chega aflita,
Carrega nos olhos o peso da dor.
Na DEAM encontra quem a acredita,
Mesmo ferida, ela busca o amor.
Traz no colo um filho assustado,
Com medo do grito que viu em casa.
O silêncio sempre foi forçado,
A coragem agora acende a brasa.
Não é fácil romper a corrente,
Mas o medo já não a segura.
Na delegacia encontra gente
Que luta ao lado da sua ternura.
Na denúncia nasce uma ponte,
Um recomeço feito de fé.
Ela ressurge no novo horizonte,
Onde mulher pisa com o que é.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 04/05/2025
Copyright © 2025. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.