A Voz Que Rompe o Vento
Na vizinhança todos sabiam,
Mas ninguém dizia nada.
Enquanto as noites caíam,
Ela apanhava calada.
Até que um dia, bastou.
Nem grito, nem súplica muda.
Seu coração se firmou
E buscou força na ajuda.
Na DEAM foi acolhida,
Sua dor ganhou papel.
Ganhou nome, foi ouvida,
E viu que a justiça é fiel.
Agora fala por outras vozes,
Pelas que ainda estão presas.
Ergue bandeiras e prosas
Contra as velhas incertezas.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 04/05/2025
Copyright © 2025. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.