Sigo no Meu Caminho
Enquanto os cães latem no fundo da estrada,
Sigo em silêncio, com alma focada.
Não olho pra trás, não me deixo abalar,
Pois sei onde estou, e onde quero chegar.
As vozes se erguem em fúria e despeito,
Mas carrego a verdade guardada no peito.
Enquanto apontam, critiquem, esperneiem,
Minhas pegadas, firmes, não fraquejam, não tremem.
Há pedras, espinhos, atalhos em vão,
Mas caminho com fé, firme os pés no chão.
Não corro por glória, nem ando por vaidade,
Ando por sonho, justiça e verdade.
E quanto mais latem, mais forte eu me faço,
Pois não sou do ruído — eu sou do compasso.
E ao fim dessa estrada, vão ter que aceitar:
Cheguei mais longe… por saber onde quero estar.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 14/05/2025
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