Pequeno de Corpo, Gigante de Alma
Enquanto os grandes me olham de cima,
E lançam ao vento a sua autoestima,
Eu sigo em silêncio, de cabeça erguida,
Pois carrego a verdade e respeito à vida.
Chamam-me de pequeno, tentam me calar,
Mas não sabem da força que há no meu andar.
Cada pedra lançada me torna mais forte,
E na escuridão, minha fé é o meu norte.
Não busco aplausos, nem tronos dourados,
Pois os pés no chão me mantêm alinhado.
Enquanto zombam, com orgulho e desdém,
Eu sigo em pé — não me curvo a ninguém.
Com a verdade como escudo, enfrento o temor,
E a fé como caminho, sou filho da dor.
Mas mesmo humilhado por vozes do mundo,
Minha alma é livre, meu passo é profundo.
Pois grande não é quem oprime ou destrói,
É quem resiste, mesmo quando dói.
E eu, pequeno aos olhos da multidão,
Sou gigante — no peito, carrego um coração.
Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 14/05/2025
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